Chegamos ao limite da paciência nessa quinta-feira. O programa “Conexão Repórter”, tão bem representado, chegou ao fundo do poço. E não acreditem que seja por falta de qualidade ou credibilidade do apresentador. É por ignorância mesmo, por parte da emissora. Ontem o programa mostrou o documento secreto que durante 40 anos determinou os rumos nas investigações de pedofilia pelo vaticano. Escândalos supostamente acobertados e manobras para livrar os padres no documentário da BBC que abalou o Vaticano e foi proibido em diversos países. Uma ótima reportagem que se perdeu no colapso.
Em São Paulo o programa marcou média de 1.9 e pico de 2.7 pontos. Um precipício pra quem sempre esteve no auge, ou pelo menos deveria sempre estar. Por que motivo a emissora ainda não providenciou a ida de Cabrini para os domingos de nossa televisão? Não é simplesmente o medo de arriscar, até por que o SBT sabe que não há o que perder, dentro das atuais e lamentáveis circunstancias em que se encontra. E nem precisa quebrar a cabeça para achar um lugar na grade, o “Roda Roda, que já é transmitido aos sábados, é exibido também das 19h às 20h do domingo, seria muito mais proveitoso colocar o excelentíssimo “Conexão Repórter” no ar. O que vier é lucro.
E tem mais, o próprio apresentador está insatisfeito com o dia e horário do programa. E essa teimosia pode custar caro ao SBT. Essa semana saiu à notícia de que o lendário “Linha Direta” poderia voltar à grade da TV Globo e ser apresentado por Roberto Cabrini. Seria um golpe nas costas de Silvio Santos, perder um dos melhores investigadores televisivos do país, com suas matérias tendo repercussões internacionais e colocando o nome da emissora no auge. Mas pior de tudo isso é que tem gente que não costuma aprender com os erros passados, Ana Paula Padrão é exemplo vivo da falta de experiência do SBT. A emissora perdeu uma das melhores jornalistas do país por não dá o seu devido valor. O erro se repete.
Mas não há o que fazer. É esperar para ver o resultado. A triste colheita que estar por vir.
Por: Breno Cunha
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