sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Globo dá uma aula de como se fazer Debates

Fechando o ciclo da Campanha Eleitoral 2010, a Rede Globo realizou na última quinta-feira, 30, o último Debate Eleitoral para que os Presidenciáveis pudessen discutir os assuntos mais importantes que estão na pauta da democracia brasileira neste momento tão importante para toda a sociedade que precisa escolher com cuidado o seu comandante nos próximos 04 anos.
Independente de quem nós apoiemos nesta Campanha e, esquecendo-se de nossos votos neste domingo de eleição, focando-nos apenas na estrutura do Debate, ficou provado que no Brasil, apenas uma emissora é capaz de produzir um debate sério, com qualidade e focado apenas na discussão saudável e justa por parte dos candidatos, e esta emissora atende pelo nome de Rede Globo.
Enquanto todos os outros debates ocorreram sob um clima desnecessário de tensão, com equívocos gritantes por parte da produção, como o da Record, uma sucessão de erros, a Globo mostrou o motivo de estar entre as 04 maiores emissoras de TV do Planeta e justificou a crença de que, ao menos atualmente, é impossível que uma emissora concorrente tente se aproximar dela.
A começar pelas regras, claras, muito bem estabelecidas e que não privilegiavam nenhum candidato, além de não serem subjetivas. O grande problema de regras para este tipo de programa é que elas não estejam claras e caibam dupla interpretação. Não foi o que aconteceu. Além disso, o poder estrutural da emissora foi impressionante, sem falhas técnicas ou erros graves, o debate foi extremamente proveitoso para o telespectador.
O mediador, um dos principais jornalistas do país, William Bonner, deu um show a parte. Discreto, quase invisível, em nenhum momento ele quis aparecer mais que os candidatos, quem de fato deveriam ser notados. Educado, tranquilo e, com a ponta de alegria necessária para deixar todos os envolvidos a vontade, Bonner conduziu com maestria o único debate de fato da TV brasileira. A Globo colocou a concorrência numa banquinho e ensinou como se produz um debate.
Por Daniel César

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