domingo, 14 de novembro de 2010

Muitas pessoas querem ajudar o SBT. Será que a emissora quer todo esse apoio?

Os últimos dias foram intensos nos bastidores do SBT com muitas especulações sobre o futuro da emissora diante do rombo no banco Panamericano. As histórias mais diferentes circularam pelos corredores e algumas com um tom de verdade jamais visto na Anhanguera, numa prova concreta de como boatos se transformam em fatos. O primeiro deles diz que o SBT está à venda e que muitos empresários estão interessados na emissora. A segunda parte da frase pode até ser verdadeira, afinal sempre há quem esteja de olho no mercado visando seus negócios, mas dificilmente Silvio Santos irá se desfazer da “menina de seus olhos”. Ele vai cobrar alto pelo sonho construído durante o tempo, o sonho da fábrica de emoções, o palco de suas brincadeiras e das estrelas contratadas. Outro boato envolve a venda de horários para igrejas evangélicas. Propostas já foram oferecidas a Silvio Santos, mas nenhuma aprovada porque o empresário acredita que esta é a última opção na conquista de dinheiro. Pode ser que aconteça, num futuro não muito distante.
Em todas as discussões sobre o futuro do SBT algo é unanimidade: “o grande patrimônio da emissora de Silvio Santos é o envolvimento emocional de seus funcionários e público”, ou seja, uma capacidade de unir as mais diferentes pessoas para a reconstrução de uma grade capaz de buscar audiência, credibilidade e investimentos publicitários. Alguns esforços já foram tomados e os principais envolvidos com a programação demonstraram a vontade de lutar em 2011 pelo SBT. Para que as coisas se concretizem será fundamental um processo de profissionalização na emissora, o afastamento de alguns que já provaram que não entendem muito de SBT (não confundir com televisão), uma atitude mais agressiva de comunicação e marketing e o desenvolvimento de uma grade popular e atraente, com atrações capazes de resgatar a força de uma “Casa dos Artistas”, não para bater a Globo como fez no passado, mas para reconquistar telespectadores.
Por José Armando Vannucci, jornalista da Rádio Jovem Pan e do Parabólica JP

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