Rebeca- To começando a ficar com medo.
Cassiano- Medo vai chamar mais ainda a atenção deles. Lembre-se de quando for passar por eles, agir naturalmente... Como se nada tivesse acontecido. Absolutamente, nada. Esqueça de tudo e de todos no momento e finja que nem um deles existe.
Rebeca- Vou tentar lembrar.
Cassiano- Você não vai tentar. Você vai lembrar.
Rebeca- Tudo bem. Eu vou lembrar.
No dia seguinte
Rebeca vê Cassiano saindo e pergunta:
Rebeca- Vai aonde?!
Cassiano- Não é da sua conta.
Ele sai e vai ao hospital. Ao chegar, ele entra na sala em que seu avô está, sem que ninguém o veja. Seu avô pergunta:
Felício- Quem está aqui?!
Cassiano- Sou eu, Vovô.
Felício- Meu neto... Demorou tanto pra vir me visitar, pensei até que não viria.
Cassiano- Você acha que eu deixaria você morrer sem dar uma ajuda? É claro que não!
Felício- Não estou te entendendo filho.
Cassiano- Não tem problema, eu explico. Eu tinha tudo que uma pessoa gostaria de ter. Mais por SUA culpa, eu não tenho mais nada. Eu me droguei por sua culpa, roubei por sua culpa... TUDO por sua culpa. Eu até tinha uma vida, mais você fez o favor de acabar com ela. E agora eu vim lhe retribuir o favor. Vim acabar com a sua.
Felício- Desculpa meu filho. Perdoe-me?
Cassiano- Tarde de mais vovô. Tarde de mais.
Cassino desliga um dos aparelhos do avô e a pulsação dele começa a diminuir. Quando a pulsação zera Cassiano espera uns segundos e liga o aparelho novamente. Em seguida ele sai da sala escondido e alguns minutos depois Madalena chega. Ela dá de cara com a pulsação do pai zerada e entra em choque.
Madalena- Pai? Pai?! Fala comigo!
O doutor chega até a sala, olha para o velho e diz:
Doutor- Não tem mais jeito.
Madalena- Não me diga isso.
Doutor- Eu sinto muito.
Madalena sai da sala e vai para o corredor tentar se acalmar.
Cassiano ainda não chegou no hotel e Rebeca resolve ir até o mercado. Assim que ela sai, Nívea e Armando entram no quarto em que eles estão hospedados e instalam uma câmera e colocam um gravador em baixo da mesa.
Armando- Pronto. Vamos.
Nívea- Vamos.
Os dois vão para o carro, onde ficarão vendo e ouvindo o que os aparelhos instalados captarem.
Mais ou menos uma hora depois Rebeca chega em seu quarto e Cassiano ainda não está lá. Logo em seguida ele chega dizendo com uma ponta de felicidade:
Cassiano- Acabou.
Não entendendo do que ele estava falando ela pergunta:
Rebeca- O que acabou?
Cassiano- Tudo... Agora nós podemos levar uma vida comum, sem matar ninguém, sem se preocupar com nada. Já riscamos todos que sabiam de algo e não temos mais nada para nos preocuparmos. Estamos livres.
Rebeca- Até que enfim! Mais por que está dizendo isso?
Cassiano- Eu fui fazer agora o que eu tinha que ter feito a muito tempo.
Rebeca- O que você fez?
Cassiano- Eu matei meu avô.
Rebeca- Por que você fez isso?
Cassiano- Ele foi o causador de tudo. Se ele não tivesse pedido pra minha mãe vir pra cá nada disso aqui estaria acontecendo. Mais vamos esquecer de tudo. Nossa vida vai começar a partir de agora. Só nos dois, mais ninguém.
Ela fica feliz e repete:
Rebeca- Nossa vida vai começar a partir de agora. Só nos dois, mais ninguém.
No carro: Armando e Nívea se olham. O policial quebra o silêncio:
Armando- Eu sabia que ele estava me escondendo algo.
Nívea- Tá esperando o que? Vamos prender esses marginais.
Amanhã o penúltimo episódio de Vingança Mata, Às 18:30. Não perca!

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