sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Hoje é dia de Natal bebê.

Nasceu uma criança, nasceu a esperança. Com ela, a possibilidade de sorrisos, da liberdade do prazer de existir, tanto para aqueles que têm fé, quanto para os que apenas acreditam que os dias acontecem, um após o outro, até morrerem, mesmo em um por do sol de tanta beleza.
Para os evangelhos, um menino nascido em meio à pobreza na Palestina, filho de uma adolescente chamada Maria, um pai operário chamado José e uma origem divina, representada pelos maiores artistas da história. Depois de 21 séculos, a simplicidade do berço de palha fica quase esquecida entre o frenesi de compras, as ofertas de crédito, as luzes de árvores importadas, os brinquedos, as joias e os presentes.
Mas o espírito de Natal – da solidariedade, do afeto, da partilha, das lembranças das pessoas queridas que não estão mais entre nós – esse permanece. Mesmo se, às vezes, parece oculto por trás do corre-corre consumista.
Quase todo mundo gosta de ganhar presente. “Quero ganhar um long board, fazer uma surfada na praia”, diz um jovem. “Uma TV 3D, 42 polegadas já ta bom”, brinca uma senhora. “Quero ganhar de Natal um notebook”, conta uma carioca.
Mas nem só de presentes vive o Natal. “Felicidade, prosperidade na minha vida”, diz um jovem. “Gostaria de ganhar paz, só paz”, fala outro jovem.
No Natal nada de telefonemas internacionais, negócios ou inspeção de empreendimentos imobiliários. “Eu sei que é meio lugar comum, mas é passar uma noite agradável com a minha família, minhas filhas, todo mundo alegre e rindo”, conta a empresária Tanit Galdeano.
Natal é um bom dia para ficar com a família, mas um motorista de ônibus nem sempre consegue. “Natal é um dia da família. Traz para a família amor e felicidade. É um dia de união”, afirma o motorista Alessandro Fontes.
A maior vilã das novelas atuais – aliás, a atriz que consegue convencer que é má, perversa e ruim de doer – ainda acredita em Papai Noel? Porque ela viu, quando era bem pequena. “Acho que eu devia ter menos de 5 anos, porque eu cabia entre aquele trabalho de madeira, o guarda-corpo. Eu vi o Papai Noel montando os presentes na árvore. Aquilo foi uma loucura, porque era um grande segredo. Todo Natal me emociono muito. Aliás, já começo a me emocionar antes”, conta a atriz Christiane Torloni.
Mesmo para quem não é cristão, essa é uma época do ano que leva à reflexão. “Posso agradecer pelas bênçãos, posso me embutir de significado do que aconteceu na minha vida ou onde eu acertei e onde eu errei”, afirma o rabino Sergio Margulies.
Desejo a vocês leitores do blog, amigos, colegas, parentes e alifiados. Feiz Natal
Best Regards,
Guilherme de Almeida D.

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