Hoje, 27 de setembro, a Rede Globo estreiou sua nova novela das 18h: Araguaia.
A trama é assinada por Walther Negrão e tem direção de Marcos Schechtmann, da premiada "Caminho das Índias"
O que vimos na estreia de Araguaia, foi um show de imagens belas do rio que dá o título à novela, mas o que o telespectador queria assistir mesmo, passou bem longe. Um primeiro
capítulo que não apresentou os personagens como devia, explorou muito a história de Fernando, Édson Celulari, e sua esposa Estela, Cléo Pires.
Não dá pra entender ainda se Estela é uma vilã, uma mulher interesseira, ou apenas uma personagem que apenas serve para contar a história de Solano, que é um homem marcado para morrer.
Cenas dispensáveis, lentas, cheias de imagens, que lembram muito o estilo Benedito Ruy Barbosa de escrever e o jeito Jayme Monjardim de dirigir, marcaram todo o capítulo. Quem esperava algum tipo de ação, decepcionou-se.
Duas sequências salvaram-se: A que a caminhonete em que dona Mariquita estava empaca num
lamaçal e ela diz algumas palavras hilárias. Outra, que Tere Tenório prevê a morte de Fernando numa consulta de tarô.
De resto, nada de interessante num capítulo morno, lento que já diz como a novela será. O capítulo termina com a clássica cena recorrente em tramas rurais, em que a mocinha cai do cavalo e o galã vai ajudá-la. E ainda mais: Um beijo completamente sem sal entre Manuela e Solano. Completamente sem graça.
A abertura, remete a de Pantanal, e comparações com a trama de Benedito serão inevitáveis.
Eu, como profundo adorador de telenovelas, espero que Araguaia dê uma melhorada significativa, porque do jeito que foi essa estreia... pode ser que eu esteja cuspindo pra cima, e se isso acontecer, vou corrigir meu erro imediatamente, mas a pergunta que fica é: Será que Araguaia vai manter os índíces crescentes das últimas três novelas?
Em tempo: A estreia de Araguaia manteve os índices de Escrito nas Estrelas. Mesmo começando mais cedo, e com um share menor, a trama marcou média de 26 pontos e pico de 30. (Números prévios que podem ser alterados no consolidado)
E não perca nesta sexta, Passione na coluna.
Abraços,
Rodrigo Figueiredo
O que vimos na estreia de Araguaia, foi um show de imagens belas do rio que dá o título à novela, mas o que o telespectador queria assistir mesmo, passou bem longe. Um primeiro
capítulo que não apresentou os personagens como devia, explorou muito a história de Fernando, Édson Celulari, e sua esposa Estela, Cléo Pires.
Não dá pra entender ainda se Estela é uma vilã, uma mulher interesseira, ou apenas uma personagem que apenas serve para contar a história de Solano, que é um homem marcado para morrer.
Cenas dispensáveis, lentas, cheias de imagens, que lembram muito o estilo Benedito Ruy Barbosa de escrever e o jeito Jayme Monjardim de dirigir, marcaram todo o capítulo. Quem esperava algum tipo de ação, decepcionou-se.
Duas sequências salvaram-se: A que a caminhonete em que dona Mariquita estava empaca num
lamaçal e ela diz algumas palavras hilárias. Outra, que Tere Tenório prevê a morte de Fernando numa consulta de tarô.
De resto, nada de interessante num capítulo morno, lento que já diz como a novela será. O capítulo termina com a clássica cena recorrente em tramas rurais, em que a mocinha cai do cavalo e o galã vai ajudá-la. E ainda mais: Um beijo completamente sem sal entre Manuela e Solano. Completamente sem graça.
A abertura, remete a de Pantanal, e comparações com a trama de Benedito serão inevitáveis.
Eu, como profundo adorador de telenovelas, espero que Araguaia dê uma melhorada significativa, porque do jeito que foi essa estreia... pode ser que eu esteja cuspindo pra cima, e se isso acontecer, vou corrigir meu erro imediatamente, mas a pergunta que fica é: Será que Araguaia vai manter os índíces crescentes das últimas três novelas?
Em tempo: A estreia de Araguaia manteve os índices de Escrito nas Estrelas. Mesmo começando mais cedo, e com um share menor, a trama marcou média de 26 pontos e pico de 30. (Números prévios que podem ser alterados no consolidado)
E não perca nesta sexta, Passione na coluna.
Abraços,
Rodrigo Figueiredo
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